segunda-feira, 27 de agosto de 2007

My Last Week Albums

Muita coisa legal tem surgido nesses dias. Semana passada mesmo ouvi pelo menos uns três álbuns que entraram direto para a minha provável lista de melhores do ano. Mas antes de falar destes álbuns, nesse exato momento ouço o segundo dos garotos do Hard-Fi. Havia lido coisas negativas a respeito, mas realmente não sei o que as pessoas esperavam de uma banda como essa. Peraí, não estou metendo o pau na banda não: o segundo deles é até bacana, e parece manter a proposta do primeiro: 'vamos fazer música que fique na cabeça das pessoas, mas que não as façam pensar em nada'. E é isso.

Mas vamos lá... sabe fotologs? Pois vem exatamente de um desses fotologs os três álbuns que mais ouvi na semana passada: www.fotolog.com/sketchesofspain

Alaska In Winter: Brendan Bethancourt, assim como Zach e seu maravilhoso Beirut, criou uma atmosfera toda especial quando resolveu misturar a proposta do já citado Beirut com algumas batidas eletrônicas. o resultado é algo tão bonito e intenso quanto a aurora boreal.

Ezra Furman & the Harpoons: quarteto americano (se não me engano) perfeito para quem não tem problemas com vocais como o de Gordon Gano (Violent Femmes) ou o de Alec Ounsworth (Clap Your Hands Say Yeah). mas , na verdade, o que me pegou de jeito foi a forma de cantar à lá Tim Booth (James): como se cada uma das canções fosse a última que ele cantaria na vida. o álbum talvez se prolongue um pouquinho, mas tá ali nos meus favoritos do ano, com certeza.

Sandro Perri: músico e produtor, associado a nomes como Great Lake Swimmers, e conhecido também pela banda Polmo Polp (que eu nunca ouvi). nesse 'Tiny Mirrors' o que me vem à cabeça sem pensar duas vezes é a inigualável capacidade de M. Ward de criar músicas que das duas, uma: ou você se pega extremamente melancólico num canto da sua casa, prestes a chorar; ou você fica rindo, pensando nos melhores momentos da sua vida, mesmo aqueles que ainda nem viveu. bem bonito!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sahara Hotnights



As quatro "meninas" do SH cresceram. E depois de muito tomar Ramones e Joan Jett na veia, elas começam a mostrar que a melhor alternativa ao punk garage rock que faziam (principalmente nos dois primeiros álbuns, de 99 e 2001) é algo que se aproxima muito do que o Pretenders uma vez fez magistralmente no início da carreira deles: música pop com letras que falam de amores que não dão certo, ou ainda como lidar com a sorte que temos (ou não). Confesso que nesse novo álbum, What If leaving Is A Loving Thing, elas parecem consolidar o que começou a aparecer no anterior, Kiss & Tell, de 2004. Ainda assim, temos um álbum com uma ou outra faixa dispensável, mas com outras que grudam fácil fácil.

3 exemplos delas vc consegue no link abaixo:
http://www.mediafire.com/?8tbgyotlonn

terça-feira, 10 de julho de 2007


Frazier Chorus

Brighton, na Inglaterra, além de suas rocky beaches, também nos presenteou com um trio fazendo música pop, dessas que você se pega cantarolando enquanto faz algo sem muita importância. Três álbuns lançados, mais um de demos. E tudo começou ali no finalzinho da década de 80, com o ótimo Sue (que acabei de comprar no ebay!!!); passando por Ray, em 91 (e que você pode baixar num clique ali em baixo); e culminando em Wide Awake, de 96. O mais curioso talvez seja ter acabado de descobrir que Kate Holmes, a única garota do trio, já fez parte do duo Technique e agora está no Client - que acaba de lançar mais um álbum.

segunda-feira, 9 de julho de 2007


The Knife

Claro que não é novidade para mais ninguém. Esse duo sueco tem feito música de primeira desde o lançamento do primeiro disco, chamado simplesmente The Knife, em 2001. Se você já ouviu esse álbum de estréia deve ter notado que muito do que a gente ouviria alguns anos depois no já clássico Deep Cuts tomou forma ali (como, por exemplo, 'we raise our heads for the color red', da ótima You Take My Breath Away). Ano passado, quando ouvi Silent Shout, sabia que seria meu álbum do ano, mas acabei cedendo aos americanos do Two Gallants (banda que vem num estilo completamente oposto ao do duo sueco), mas não resisti e dei o posto de álbum do ano de volta ao excelente e simplesmente inexplicável Silent Shout.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

The Tough Alliance


Dessa vez, um duo sueco que não faz exatamente as coisas altamente açucaradas (eu adoro açúcar!) que estamos acostumados a ouvir da Suécia. Ou nem mesmo as genialidades sintetizadas de um The Knife, mas sim pura e simples diversão. Pode até não bater muito bem, mas é só descontrair um pouco. Formado pelos amigos de escola, Henning Fürst e Eric Berglund, já nesses dois primeiros singles deles a tal proposta parece bem clara. Os singles são 'Holiday' e 'Make it happen', ambos de 2004. O melhor de tudo fica com a versão masculina de 'Velocity Girl' (do Primal Scream), no caso, 'Velocity Boy'. Na foto, o famoso bastão de baseball que fez com que os dois fossem expulsos do palco de um show em Estocolmo, por incitar a violência (acho eu).

quarta-feira, 27 de junho de 2007

The Wendys



The Wendys, diretamente da Escócia, maio de 91. Foi quando essa banda feia pra caramba lançou seu primeiro álbum, o estranhamente chamado Gobbledygook. Hoje foi dia de re-ouvir a banda no meu MP3 player e descobrir que além de ‘The sun is gonna shine for me soon’ e a deliciosa ‘Pulling my fingers off’ tem pelo menos uma outra meia dúzia de canções absolutamente assobiáveis e quase – eu disse quase – grudentas: ‘Halfblind’ seria uma delas. Impossível não citar Charlatans ou Northside ou as indie bands do início dos 90 que optaram por uma batida mais dançante. Chegaram a um segundo álbum, mas eu nem nunca ouvi falar dele.

The Blow



A dupla se chama The Blow. O álbum, ‘Paper Television’ , é de 2005, mas fui descobrir ‘Parentheses’ há cerca de um mês. Depois disso não consegui mais tirar do mp3. Resolvi então disponibilizá-la e postar a letra aqui. Depois volta e me diz se conseguiu desgrudar da música. Eu, ainda não.

http://www.sendspace.com/file/fn6d91

Parentheses THE BLOW

Some philosophies fuel a belief in the self, constructed to keep one's goods on one's own shelf. Built well you're a strong letter I, with the feet on the ground and the head to the sky. Now and then you can bend, it's okay to lean over lean over my way. You fear that you can't do it all, and you're right. Even diligent day takes relief every day from its work making light from the night. And when you're holding me we make a pair of parentheses. There's plenty space to encase whatever weird way my mind goes, I know I’ll be safe in these arms. If something in the deli aisle makes you cry of course I’ll put my arm around you and I’ll walk you outside, through the sliding doors, why would I mind? You're not a baby if you feel the world. All of the babies they can feel the world. That's why they cry.